quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Avaliação ou Verificação: O que praticam as escolas brasileiras???

Prezados Discentes:
Postem seus comentários acerca do assunto supracitado e apresentado pelo discente Elton Quinto no dia 05/11.

7 comentários:

Anderson Lopes disse...

Bom, elton foi fiel ao que acontece em nossas escolas, as verificações que realizamos e o pouco entendimento quanto a avaliação e o uso dela em situação de efetiva aprendizagem escolar.
o material usado como a entrevista com Lukesi foi fundamental na compreensão do tema complementando as informações já esposas por Elton.

YURI MATOS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
YURI MATOS disse...

A verificação é totalmente antagônica à avaliação como em sua essência realmente tem que ser, todavia, a maioria dos professores e escolas tem perpetuado esse tipo verificação ou deturpado o conceito de avaliação.
A verificação como demonstra Lukesi é semelhante a um exame, primeiro, o extrato daquele exame só serve naquele momento, é pontual, se o aluno por um acaso esqueceu alguma idéia relacionada na prova ele perdeu o momento e vai ser “julgado” por causa disso e classificado insuficiente, mesmo que ele tenha pleno conhecimento. Segundo, por ter perdido o momento e não ter conseguido aquele objetivo naquele momento o aluno será classificado (bom, excelente ou ruim), sem considerar o processo de aprendizagem anterior ao exame ou “avaliação”. E terceiro, é totalmente excludente, pois como se diz separa “o joio o trigo” o discente que se saiu mal naquele momento naquela prova, ou seja: o ruim, que descerá a classe dos que não sabe e será de certa forma excluída por alunos e professores, sendo assim prejudicando sua alto-estima dentre outras. Além do mais o exame afasta o prazer de estudar e aprender.
A avaliação tem por essência o contrário, conforme ficou explicito na apresentação do seminário, principalmente durante a entrevista e a frase final do slide, que dizia: “avaliação se destina ao diagnóstico e, por isso mesmo, à inclusão, onde percebe-se a preocupação com o processo e a efetiva aprendizagem dos conhecimentos mínimos necessários pelos alunos, excluindo-se o sistema de notas. Porém isso é uma meta a ser alcançada e transformada em realidade através de nossas ações enquanto futuros docentes.

Unknown disse...

Para esclarecer esta questão torna-se necessário compreender o significado de "verificar" e "avaliar", analisando o que se vê em nossas escolas.
A verificação é a observação pura e objetiva da veracidade das "coisas". Nela atribui-se conceitos e notas aos resultados alcançados pelos alunos sem haver, na maioria das vezes, preocupação com os caminhos percorridos para seu alcance e o que fazer com tais índices (RODRIGUES,2007)e segundo Luckesi (2002),a avaliação ao contrário da verificação possibilita uma retomada dos pontos que o educando não internalizou, bem como o avançar para novos conteúdos e novos desafios.
Com isso fica claro as verificações feitas em nossas escolas.
Elton foi bastante claro neste aspecto em seu seminario e a entrevista com Lucksi so veio a contribuir para uma melhor compreensao do assunto.

Anônimo disse...

A avaliação, diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapassa a obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer ante ou com ele.
Segundo Luckesi (1995) a verificação é uma ação que “congela” o objeto; a avaliação, por sua vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica da ação. Podemos dizer que a prática educacional brasileira, opera, em quase totalidade das vezes, como verificação. A avaliação é um diagnóstico da qualidade dos resultados intermediários ou finais; a verificação é uma configuração dos resultados parciais ou finais. A primeira é dinâmica, a Segunda, estática.
As avaliações realizadas nas escolas decorrem, portanto, de concepções diversas, das quais nem sempre se tem clareza dos seus fundamentos. O sistema educacional apoia-se na avaliação classificatória com a pretensão de verificar aprendizagem ou competências através de medidas, de quantificações. Este tipo de avaliação pressupõe que as pessoas aprendem do mesmo modo, nos mesmos momentos e tenta evidenciar competências isoladas. Ou seja, algumas, que por diversas razões têm maiores condições de aprender, aprendem mais e melhor. Outras, com outras características, que não respondem tão bem ao conjunto de disciplinas, aprendem cada vez menos e são muitas vezes excluídos do processo de escolarização.
Em síntese, as observações até aqui desenvolvidas demonstram que a aferição da aprendizagem escolar é utilizada, na quase totalidade das vezes, para classificar os alunos em aprovados ou reprovados. E nas ocasiões onde se possibilita uma revisão dos conteúdos, em si, não é para proceder a uma aprendizagem ainda não realizada ou ao aprofundamento de determinada aprendizagem, mas sim para “melhorar” a nota do educando e, por isso, aprová-lo.”

Ana Rita

LUCIENE disse...

A verificação é pontual e apenas classifica o aluno como bom ou ruim, desconsiderando sua aprendizagem antes deste procedimento.
já avaliação ela se preocupa em saber se o aluno realmente aprendeu aquilo que exposto pelo professor.
infelizmente o que se observa nas escolas ainda são a utilização de métodos avaliativos que classificam os alunos.

Anônimo disse...

as escolas brasileiras praticam a verificação pensando estar praticando a avaliação,o ato de avaliar exige mais que isso. No entanto apenas verificam o grau de aprendizagem do aluno atraves de provas, teste e outros trabalhos similares teminando na atribuição de notas que corresponde a capacidade do aluno.
Não se preocupar se aluno assimilou o conteudo e se ele pode relaciona-lo com sua realidade.
JOCILENE SANTOS