sexta-feira, 29 de agosto de 2008

NOSSO PRIMEIRO MOMENTO

IMAGENS E CONCEPÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO NAS EXPERIÊNCIAS DA ESCOLARIDADE


01. Qual imagem você utilizaria para representar as experiências de avaliação em sua trajetória estudantil? Por quê?

02. Levando em consideração as suas experiências como discente e suas experiências como licenciando na prática docente como você define: a) Avaliação; b) Aluno ; c) Conteúdo

Estou fornecendo algumas imagens que podem lhe ajudar a pensar sobre esta questão, mas você pode escolher outra imagem que não esteja representada no blog.

Faça uma analogia entre a imagem que você escolheu e a avaliação na sua trajetória estudantil e poste o seu comentário.

Apresente também no blog as definições solicitadas na questão 02

22 comentários:

Chelli disse...

Essa aula foi muito interessante,me fez voltar ao meu passado de uma maneira muito real. É incrivel como nosso subconsciente influência na nossa vida hoje. Somos hoje e que aprendemos nos passado e para que isso mude é preciso fazer todo um processo de restruturação das nossas concepções.

Anônimo disse...

Eu escolhi a estrada e a montanha, pq na nossa vida escolar temos sempre que escalar montanhas para chegar ao topo. O que seria essas montanhas? seria a nossa luta por umaboa nota pra então conseguir passar de serie. E a estrada cheia de curvas é exatamente esse processo de notas baixas e altas que as vezes nos deixa triste e as vezes feliz.

Para definir:
Avaliação= creio que é um processo que estamos vivendo em constante em nossas vidas. Para tudo somos avaliados, as vezes de maneira injusta e as vezes justa.

Aluno: é aquele que esta ali pronto pra receber informações novas e compartilhar as suas com seus colegas e professores. Ser Aluno é ser um poço de indagações.

LUCIENE disse...

na primeira aula foi muito ienteressante pois, discutimos sobre as diferentes concepções de avaliação, aluno e escola

ana disse...

oi, só queria dizer que a primeira aula me encantou, conseguimos discutir o processo de avaliação por um outro ângulo.

LUCIENE disse...

a aula foi interessante pois, discutimos sobre o pensamento mecanicista de Decartes apresentado no fiilme "Ponto de Mutação" o qual compara o homem com uma máquina.
Esse modelo funcionou em uma determinada epoca e sociedade, mas que atualmente necessita de mudanças para atender as necessidades e dificuldades atual.

YURI MATOS disse...

Esse flash Back sobre a avaliação durante todo meu processo ecolar foi uma experiencia que eu ainda não tinha passado. Dentre as imagens escolhi a bomba explodindo, por que foi como sempre encarei o processo avaliativo como exame.Não tinha prazer nenhum em ser avaliado de tal forma, era um pesadelo constante, utilizado de forma arbitrária, pontual e excludente que infelizmente perdura até hoje, inclusive nas universidades.

YURI MATOS disse...

AVALIAÇÃO: há algum tempo atrás definniria como metodologia para identificar o aprendizado do aluno. Mas hj diante do conhecimento acumulado e da experiencia vivida, entendo que avaliação vai além de quantificar, pois o conhecimento não é estanque, ele é dinamico. A avaliação não pode ser encarada de forma pontual (que só serve naquele momento), classificatória (sempre classificando o sujeito como bom ou ruim) e excludente, a partir do qual quando se classifica alguem automaticamente se exlcui outro. A avaliação tem que levar em consideração o processo, diagnosticando o que está acontecendo para assim dar o suporte necessário e claro ser inclusiva.
ALUNO:um sujeito histórico-cultural dententor de direitos e deveres, com particularidades afins, sujeito de relações com o meio em que vive.
CONTEÚDO: vai além do que está disposto em livros ou curriculos, é conceito é deficição é tema mas também o cotidiano, as relações entre a teoria e prática, os questionamentos, as pesquisas.

Unknown disse...

Adorei a aula, ela se tornou uma maneira leve e fascinante de refletimos sobre o processo de ensino aprendizagem.

Unknown disse...

Eu escolheria a imagem da estrada, só que ao invés destas nuvens tão dispersas no céu, escolheria a imagem de uma possível tempestade à frente. Ela representaria minhas duvidas e meus medos em relação às avaliações: Será que passarei ilesa por aquelas nuvens ou será que vou ser pega por essa tempestade? A estrada representaria o longo caminho pelo qual percorri e percorro para alcançar meus objetivos na minha vida estudantil. Sendo que para isto desde cedo me deparo com as temíveis e imprevisíveis avaliações, que na maioria das vezes são decisivas para que eu continue prosseguindo na minha estrada.

Unknown disse...

Creio que a avaliação seja utilizada como meio de obtenção de respostas, pois através dela é possível conhecer melhor os alunos, analisar a sua aprendizagem, verificar como eles absorveram os assuntos propostos e a depender dessas respostas averiguar se a metodologia aplicada pelo professor eficaz ou não.

Aluno: No dicionário esta como: aquele que aprende algo. Será que nossos “ alunos” que freqüentam as escolas hoje podem ser assim chamados?

Conteúdo: Assuntos que tem como objetivo acrescentar no aprendizado e na vida dos alunos.

Unknown disse...

Pró rita... Nao recebo suas mensagens... isso é um complô rs
Fiz um novo email... ianemelo2@gmail.com

Espero que este chegue!!! rs
Bjus

Anônimo disse...

Nosso primeiro encontro foi muito proveitoso, pois, nos proporcionou uma viagem a nossa infância escolar, o que nos surpreende é constatar que esse lugar encantado chamado escola nem sempre representou algo alegre e motivador nas nossas vidas (alunos), apesar de nos ajudar a chegar onde estamos.
Melhor que isso é saber que essas experiências e concepções podem mudar a qualquer tempo, desde que sejam proporcionados condições para que isso ocorra e que educandos e educadores estejam dispostos a repensar suas práticas e usar o velho modelo como objeto a ser rei ventado e aprimorado.
Nesta luta de romper com um sistema alienante e "democraticamente" imposto, muito estudiosos e educadores deixaram seu legado.
Agora com muito mais ferramentas que nossos antecessores é a nossa vez de construir á escola de nossos filhos.

Anderson Crizanton disse...

muito boa esta esperiência, foi fundamental na pespectiva do curso.
ao analizar a aula como, muito mais além que mera transmição de conhecimento...como um processo vital, importantissimo para a realidade de vida dos educandos e de educadores, influenciando no cotidiano e desenvolvimento de ambos... me fez refletir sobre minha prática docente no estágio, na escola , na vida pessoal, pois uma mudanca de atitude em sala implica em mudanca de estilo de vida....

LUCIENE disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

entendo avaliação como processo pelo qual é percebida a mudança nas concepções, conhecimentos, e visão de mundo de um indivíduo após uma proposta de ensino. salientando que esse processo não tem um seguimento linear, podendo tomar vários caminhos, permitindo-se até mesmo retrocesso para uma melhor compreesão posterior.
aluno é o que se aplica a participar de forma ativa com seus conhecimentos prévios, culturas, crenças, de uma propodta de ensino. que pode ou não atender as sua espectativas de vida e de conhecimento se essa proposta não pensou nas particularidades dos indivíduos e no que é comun ao grupo ou comunidade.

Anônimo disse...

Eu escolhi a montanha, pq durante o meu processo de construção do conhecimento, sempre tive que tentar alcançar algo, seja uma nota maior,passar no vestibular. E os conteúdos que era cobrados não eram justificados, o aluno não sabia o pq daquele conteúdo.

Avaliação: é o processo de construção do conhecimento com interações do meio social e cultural.

Aluno: é um individuo que está em constante construção do conhecimento, uma construção processual.

Anônimo disse...

Texto: Ecologia Profunda – Um novo paradigma
A concepção de conhecimento na modernidade e pós-modernidade

O filme apresenta uma concepção de ciência positivista, baseado no plano cartesiano o qual defendia as idéias de Decartes e Newton. Os quais defendiam um conhecimento cientifico sem a participação de pessoas comuns. Só quem podia fazer ciência eram os cientistas, pois os mesmos tinham uma metodologia, o qual seguiu um passo- a- passo metodológico.
A ciência era pura não influenciava o meio social, nem a ética. Praticava a ciência para a ciência, pois o mais importante era o conhecimento cientifico. Essa visão fica clara no texto de Capra.
O filme também trás outra visão, a de uma ciência holística. Que trava uma constante batalha entre o fazer cientifico baseado nas observações e troca de experiências. Essa ciência experimental busca a intervenção na produção cientifica mudando assim o foco da pesquisa, era alcançar a saúde da criança ao invés de produzir o conhecimento cientifico.
Capra no texto discuti um outro tipo de ciência, a ciência com paradigma ecológico. Sendo que a visão mecanicista era representa no filme pelo cientista. Porém, ele trás como novo a visão de um mundo holístico e ecológico. A visão holística tem alguns avanços o qual observa o todo e não só as partes. Já a visão ecológica além de ver o todo, ele ainda estuda as suas interações com o meio, seja ele ambiental ou social, sendo esta a visão mais profunda.
A nossa escolaridade, tem uma concepção de ciência inserida no mecanicismo cartesiano. Isso fica claro, com a utilização dos livros didáticos e com a teoria de que só que faz ciência são os cientistas. Já no meio acadêmico é defendido uma ciência onde a metodologia que temos que utilizar é uma metodologia pré estabelecida, onde só confirmamos ou não uma idade já existente.

Ana Rita

Anônimo disse...

Eu escolhi a montanha, pq durante o meu processo de construção do conhecimento, sempre tive que tentar alcançar algo, seja uma nota maior,passar no vestibular. E os conteúdos que era cobrados não eram justificados, o aluno não sabia o pq daquele conteúdo.

Avaliação: é o processo de construção do conhecimento com interações do meio social e cultural.

Aluno: é um individuo que está em constante construção do conhecimento, uma construção processual.

Ana Rita

Anderson Lopes disse...

escolhi a ponte:
a avaliação estava como um instrumento usado pelos professores que buscavam a ligação entre um conhecimento e outro, todos encontrados de maneira distantes, porém visava verificar se as bases estavam sólidas para que o conhecimento podesse seguir viagem, caso contrário deveria se fazer os reparos necessários. (em uma pespectiva cartesiana).

Avaliação = esta relacionado a verificação do que temos e do replanejamento para onde estamos indo.
Aluno = A: negação; Luno :luz nesta pespectiva da palavra consistia em um ser sem luz onde estaria se chegando a ilminação( ao nivel de ser Iluminado) no momento em que iria aprendendo. como a questão da folha de papel em branco pregado pelo tradicionalismo.
Conteudo= era tudo aquilo que o aluno necessitava saber para ser um ser completo , pronto e acabado.
OBS ainda bem que esta pespectiva está caindo por terra.

YURI MATOS disse...

A concepção de ciência que o filme apresenta está ligada ao que Capra (2000) apresenta como uma concepção mecanicista defendida por Newton e Descartes, de forma que o conhecimento científico era restrito a uma determinada classe, no qual as pessoas ditas comuns estariam à margem de qualquer produção e elaboração deste conhecimento, ou seja, o conhecimento em detrimento das relações pessoais, do ser humano. Esse fato é demonstrado na negação dos médicos e cientistas de aceitarem o óleo de Lorenzo como cura do ADL. Na contramão dessa concepção Capra (2000) em seu texto aponta para um novo paradigma de ciência voltado para uma visão holística, ecológica. A visão de mundo holística concebe o mundo como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas. A percepção ecológica profunda reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos, e o fato de que, enquanto indivíduos e sociedade estamos todos encaixados nos processos cíclicos da natureza.
A analogia entre as duas ciências citadas tem uma relação bastante íntima com a nossa vida acadêmica. Durante todo o processo educacional tivemos uma educação bancária citada por Pedro Demo em seus trabalhos, ou seja, não se produzia nada e sim os conteúdos eram depositados de forma alienante com o objetivo de moldar e estereotipar a sociedade. Esse aspecto, apesar de hoje estarmos em uma Universidade, continua sendo perpetuado pela maioria dos professores da área das Ciências Biológicas. Na maioria das vezes nada se constrói, apenas é reproduzido o que já foi provado por alguém, sem perspectivas de outros direcionamentos.

YURI MATOS disse...

Pessoal dêem uma olhada neste link, é um artigo da Revista Virtual Candombá, Escrita por Ivanê Dantas Coimbra- EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA E CURRÍCULO ESCOLAR: ALGUNS DESAFIO.

Link: http://www.fja.edu.br/candomba/2006-v2n2/pdfs/IvaneDantasCoimbra2006v2n2.pdf

Anônimo disse...

Olá que bom estar participando e poder compartilhar ações pedagógicas com vocês